19 de fev. de 2008


Vejo a minha existência como um tesouro e sinto-me protegida. Mas o mundo abre-me os olhos para muitos outros mundos, em que há pessoas que não têm nem nunca tiveram metade do que tenho. E essa sensação de impotência cansa-me porque sinto que só posso ajudar as pessoas escrevendo, enchendo-lhes a vida com histórias, tornando-me uma companhia num dia de maior tristeza ou solidão.
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Margarida Rebelo Pinto,
24 de Março de 2005