14 de mai. de 2008


"Mandei para a lavanderia os lençóis verde-clarinhos que ainda guardavam o cheiro de Ana - e seria cruel demais para mim lembrar agora que cheiro era esse, aquele, bem na curva onde o pescoço se transforma em ombro, um lugar onde o cheiro de nenhuma pessoa é igual ao cheiro de outra pessoa (...)





"Do conto 'Sem Ana, blues', de "Os Dragões não conhecem o paraíso".

Caio F.Abreu