20 de nov. de 2008


"E para sempre então, agora, me sinto uma bolha opaca de sabão, supensa ali no centro da sala do apartamento, à espera de que entre um vento súbito pela janela aberta para levá-la dali, essa bolha estúpida, ou que alguém espete nela um alfinete, para que de repente estoure nesse ar azulado que mais parece o interior de um aquário e desapareça sem deixar marcas. "









Caio F Abreu