6 de nov. de 2008


Hoje eu percebi que a minha raiva ultrapassa o vidro da sua janela. E fiquei parado ali, com a caneta na mão, me perguntando o que faltava para aquele vidro estilhaçar. Minha raiva ultrapassa simplesmente porque ultrapassaria qualquer muro. Qualquer chapa de aço. Qualquer continente cimentado. Ultrapassa mas não chega. Não chega entende. O seu vidro não se quebra assim, e foi por essas e outras que eu te amei um dia. Dorme em paz querida. Eu tinha pedras para jogar mas desisti. Tinha tambem papel e caneta, mas coloco no bolso agora. Adeus.






jc