6 de nov. de 2008


O céu esconde o que eu queria ver
Estrelas são olhos na escuridão
Noite inundada pela imensidão
Invade as portas da solidão
.
No universo nada é separado,
Nada é excomungado, é só união
O resto é ilusão
Entre o caos e a ordem se fez
A conciliação
.
Ooh-ooh-ooh
De quem é sanidade,
Se tens medo com pedras nas mãos?
Ooh-ooh-ooh
De quem é a verdade
Quando ainda lavam-se as mãos?
.
Queria ter uma vida normal
Queria poder sentir mais igual
Poder dormir quando a noite vem
Sonhar com flores caindo das mãos
.
Mas há uma cruz pesada, são espinhos
Que não param de sangrar em vão
Sangrando então
Todas as culpas inventadas
Derramadas no chão





Débora Blando