25 de nov. de 2009




O antigo não existia mais. Mauricio sacudiu a cabeça: “Não existe mais”, repetiu, “não existe mais”. Depois completou: “Como isso que sou agora também não existirá mais um dia”. E assim todas as coisas, e todas as pessoas — isso era o tempo, o tempo que deformava e apodrecia tudo, todos.




Caio F.