18 de mai. de 2010

Meus amores paralelos, meus amores por telefone, meus amores não amados. Meus amores presentes, não percebidos. Meus amores ausentes, onipotentes. Meus virtuais amores nobres. Meus iludidos amores pobres. Já amei tanto e nunca amei. Falei tanto sobre amor mas nunca soube o que dizia. E, tenho certeza, ninguem sabe. Nossos amores, nosso ridículo. Nosso vicioso ciclo em circulos, arredondando resultados sejam quais forem as fórmulas. Nossos peitos sempre pequenos, jamais suficientes para caber, para entender, dar valor ou esquecer de fato. Meus paralelos horrores.



JC