23 de jun. de 2010

Nada. Fiquei deitado no chão da sala me culpando por estar ali. Me culpando por não sentir gosto nenhum de vida. Me culpando pelo nada, e me culpando por tudo, em especial. Como se todas as somas da minha vida dessem erro; E as diminuições fossem drásticas demais. Equações, multiplicações, divisões, pensamentos, tudo se resumia num enorme e vermelho X na minha frente. Bastaria olhar para algum dos lados? Nada, nada me bastaria, essa era a pior certeza.


 
JC