Outro conceito: da felicidade que rompe a ideologia viscosa da felicidade, aquele que, edificando o amor, movimenta-se em torno de um núcleo de dor. Conseqüentemente, o amor não traz a felicidade mas enche de vida a quem ama e alivia o cansaço de ser.Apenas expurgando os medos que torturam, exterminando as esperanças que iludem, arriscando-se, categoricamente, a despedaçar o «eu», é possível dizer que amar é a troca de nada. Quando se ama assim, quando se ama sem esperar nada, o amor se faz translúcido e se mostra como é.
Educ. rev. no.31 Curitiba 2008
Carmen Lúcia Fornari Diez