20 de set. de 2010

(...) Qualquer pessoa viciada em cinema (como Cecilia e eu) sabe desse pequeno segredo, tão profundo quanto inconfessável: vai-se ao cinema para viver o que a vida não dá. (...) A princípio, não compreendi a relação. Agora, suponho que sim: tanto o filme quanto o poema ou a música falam dessa nossa louca necessidade de ilusão. Porque a imaginação do homem foi feita, acho, para imensamente mais do que aquilo que o cotidiano oferece. (...)




Caio F.
sobre: A Rosa Púrpura do Cairo, de Woody Allen