20 de mar. de 2011

Você não sabe como tenho me sentido cansado, terrivelmente cansado... como tenho tomado café em excesso para manter os olhos abertos diante de uma vida que eu não quero ver. 
Dor nas costas, olheiras, estou pálido... e sei que são os dias que estão pesando, e a falta de sol, não tenho saído daqui, fico roendo paginas e mais paginas, fico calado, fico confortável dentro deste ciclo suicida disfarçado de sonolência.
Lixo, lixo, estou acumulando montanhas de um luxuoso lixo cult, quem sabe para perder a memória sobre outras coisas, coisas vivas, coisas de carne e osso, matéria, química, cheiro. Cultura não apodrece, as pessoas, sim. Tenho medo da perda? 
Depois tomo chás, muitos, para acalmar meus instintos humanos, não gosto deles, não sei usar, 
não sei reparti-los, se pudesse os jogaria de cima do mais alto prédio que encontrasse, mas não de qualquer jeito, não simplesmente empurrando, chutava-os! Masoquista? Sádico? Louco? Triste.
Não, você não sabe de que tamanho pode ser uma saudade.


jc