9 de jun. de 2011

A destruição daquela expectativa girava atrás e diante dos meus olhos como um redemoinho. 


Não sei exatamente se era no fundo dos meus olhos parados ou no centro da minha cabeça teimosa que tudo começou - de repente - a doer. Doer. Desandar. Ser arrastado num pé de vento;


Respirei o máximo que pude tentando desfazer o aperto dentro do meu peito.


Mas apenas concluí, ferida e mais fria do que eu realmente era ou pensava ser, que alimentar expectativas era como manter os olhos abertos no escuro. 






jc