24 de dez. de 2012



“Eu duvido! Duvido que você não chame meu nome quando você sente falta de alguém, duvido que não sinta falta do meu carinho sempre tão sincero, falta de me contar como foi seu dia, as histórias da sua vida que sempre foram pra mim melhor do que qualquer novela. (...) Talvez esse seja o nosso problema... eu sinto, eu penso, eu falo, eu te conheço, isso te assusta né? (...)


Eu queria ligar pra você e te falar sem pausas tudo que eu ensaio toda vez que você me magoa, mas nunca digo pra não te magoar, afinal você não me faz mal por mal, e talvez esse seja o pior mal que se possa fazer a alguém, tão natural.


Bobagem, como se algum ensaio no mundo fosse me deixar firme depois do seu ‘alô’. Então é isso, tô te escrevendo! Sempre fui mais segura com as palavras. Tô te escrevendo pra talvez um dia te enviar, mas tô escrevendo. E não é sobre você dessa vez, é sobre mim. Sobre o quanto eu sou boa, igual a mim tá difícil, meu bem! Sobre como eu não preciso usar cinco centímetros de saia e um decote no umbigo pra ser mulher. Sobre como, ainda assim, só eu sei fazer de você um homem.


(...)


Porque eu sou amor, e ainda que não seja o seu, essa é a minha essência.”




- Tati Bernardi.