26 de nov. de 2008


Não sei se ainda faz algum sentido te contar que as luzes da cidade morrem devagar. Que os amores morrem devagar. Que as insinuações nascem devagar. Que o gozo é um carinho que nasce devagar e muito antes. Te contar que tudo nasce e morre devagar. Menos você e eu e todos eles ali que passam, tá vendo? Quer saber, não valeu a pena te contar. Esquece esse vazio que essas coisas todas dão. Vem, vamos pra casa.






jc