11 de fev. de 2009


Quem sabe incendiar esses discos, quem sabe tacar fogo no colchão nos travesseiros nos lençois, quem sabe um pouco de gasolina nessa caixinha cheia de bilhetes, quem sabe uma fogueira com esses presentes. Quem sabe. Quem sabe a solução, a ilusão, o alívio imediato. Quem sabe a fumaça para disfarsar o perfume insistente. Quem sabe o sopro nessa queimadura de segundo grau, um desenho sobre essa marca que não sai no banho, na chuva, no gelo, no alcool, no amanhecer. Quem sabe um monte de cinzas.
Quem sabe um vento um dia.











jc