25 de set. de 2009


Pó, pó, pó. Ao pó retornará. Para quem escrever? Para quem contar que essa semana pensei muito em suicidio? Não, não, eu não faria, mas pensei muito. É estranho, muito estranho, mas tambem tem a parte engraçada. Ah, não me venham com bobagens sentimentais, a imaginaçao é minha e pode ser engraçado se eu quiser. Por que a vida, a vida é tão chata e triste e humilhantemente imcompetente quando a gente fica cansado, essa coisa, viver o mesmo dia todos os dias, e não ter nada, ter perdido tudo que fazia a droga da vida ter cor, zoom, brilho, contraste e até mesmo crepúsculo.

O tempo vai passar e as coisas vão mudar eu sei, mas estou longe de ser otimista nesses próximos minutos, não esperem que esse texto acabe bem, se precisar pulem esse texto. Andei pensando em fazer terapia. E tambem andei pensando que a porcaria desse blog ta virando um diário de menininha. Claro, ta tudo uma droga mesmo, só podia se refletir aqui. Ai que canseira.

Respirar respirar respirar. Na verdade só queria ser aceita, se me aceitassem todos os problemas virariam nada, tudo ficaria bem denovo. Mas como exigir evoluçao? Nem sei se eu mesma a tenho, afinal estou aqui escrevendo sobre suicidio. Canseira.

Diz o Ju que preciso sair e beber numa mesa de bar, mas caralho, me dei conta de que nem tenho amigos pra fazer esse tipo de programa 'fim de linha'. Mas é bom não ter, sinal de que eles estão bem e de que eu não preciso cuidar deles - não teria mesmo condições nestes ultimos dias.

Minhas mãos quase azuis de frio e energia, tenho essa coisa de energia e blá blá blá; tem algo me dizendo há tempos que vim para esse mundinho pra ajudar as pessoas, e talvez eu tenha começado a trilhar um caminho, mas eu preciso de mais, preciso me ajudar primeiro, preciso de terapia mas não vou fazer, preciso de Deus mas ja não sei dizer, preciso de pai e de mãe mas já não sei pedir, afinal pedir o que, se eles não querem o que eu sou.

Ai que canseira. Morte bem aqui, no coração.

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JC