11 de jan. de 2012

‎"São Paulo
5:03 da manhã sinto a ferrugem,
telefone continua calado.
Chego em casa tomo meu wisky 
e alimento mais a minha solidão
O gosto amargo insiste em permanecer no meu corpo
Corpo...corpo...está nú...
Gelado com o peito ardendo, gritando por socorro, 
prestes a cair do 14º andar...
A sacada é curta, o grito é inevitável...
Eu vou acordar o vizinho, eu vou riscar os corpos, 
eu vou te telefonar...
E dizer que eu só preciso dormir..."







(Ira)