28 de nov. de 2007


Confesso.
Pessoas me são, na maior parte do tempo,
enfadonhas e tristes.
Poucas são as que me tiram do limbo em que
costumeiramente vivo.
Entretanto, tenho de ressaltar as dádivas,
que essa cidade,
tão desgostada por mim, trouxe-me sem que eu
lhe desse nada em troca que não fosse
meu armagor e minha descrença.

Tem a mulher pela qual fui, sou e serei sempre apaixonada,
e que agora está longe, longe, longe.
[Verô]