27 de out. de 2008


De que te adiantou calar as vontades, covarde.
De que te serviram os favores que tu fizeste, hipócrita.
As paixões que deixaste passar, medroso.
De que te vale a tua postura inabalável, ridículo.
Qual é o sonho certo para se sonhar, me diga.
E o momento correto de começar a viver, me mostre.
Deixar as dores do mundo pra lá, enfim.
Fingir que não são mais tuas, amém.





jc