27 de out. de 2008


Pela milésima vez lanço um olhar pela janela. O relógio da sala, tão velho, abatido, a minha cara. Tiquetaqueando. Tô pra cá. Pra lá. Tô no fim das unhas. No fim da folha. Tô. E tô tão, que nem nóto, e nem sei se ainda tô. Arrumando um jeito de sobreviver ao tudo que me engole fácil. Ao nada que me vomita violento.









jc