(...) O que mais justifica e encendeia minha paixão: felizmente, ele não era “normal”. Não era médio, não tinha medo.
(...)Tudo isso só me prova que minhas paixões são semelhantes. Amo tudo que afunda a cara na lama da vida crua e consegue arrancar o belo desse mergulhoso. Todo temeroso, machucado, denso por dentro e cético por fora . . .
(...) Acordo no meio da noite, assombrado por sonhos com velhos amores, e fico repetindo no escuro palavras como: Gentileza, Perdão, Sabedoria, Bondade, Paciência. O dia começa a amanhecer, quando sento aqui e começo a escrever todas estas coisas que também amanhecem.
(...)
Caio F.