21 de mar. de 2013


Eu a amo tanto, sou capaz de lembrar de cada traço seu com 20 e poucos anos, e tenho muito medo de um dia esquecer, coisa que será inevitável na chegada da velhice. Mas ainda que a memória falhe, eu estarei ali olhando pra eles todos os dias, mudados,  e tendo a alegria de observa-los mudar mais, NADA me faria esquecer todas as nossas sensações.

Aprendi sobre coragem com ela, quando ela veio me ver; aprendi sobre felicidade com ela, quando ela me levou pra casa na chuva; aprendi sobre amor, com tudo que entregamos uma pra outra; aprendi sobre saudade, quando ela ia embora naquele ônibus; sobre desejo, sobre beijo, sobre sexo e como essas coisas podem ser muito além do físico; aprendi que tudo pode fazer finalmente sentido; descobri as minhas falhas fingindo que só via as dela; descobri a dor quando nos separamos; mas principalmente descobri que precisava aprender a lutar, coisa que eu nunca tinha feito por ninguém; e vi que todo orgulho devia ser abandonado, e o egoísmo, e que por ela eu teria mais coragem do que o medo de toda a minha vida.

Percebi que precisava de algo muito grande pra sustentar um amor enorme, precisava de fé, sinônimo perfeito da palavra A M O R. Porque amar, as vezes, é crer no que ninguém mais vê.

Faria qualquer coisa pra nos manter juntas, mais do que juntas, unidas. Finalmente eu entendi o amor. Entendi que ele é possível pra mim, que aconteceu comigo, que acontece, e que sou muito privilegiada por experimentar tudo que ele traz.

E fico me repetindo e repetindo, porque o amor não cessa de repetir dentro de mim.

Só quero cuidar dela até o fim da minha vida. Beijar ela pra sempre e fazer dela a minha família. Desde que a conheci eu quis crer que se pode ter em comum um amor incomum. E creio!









jc