21 de nov. de 2008


Ohh Deus eu fechei aquela porta por conforto. Sete chaves em busca de paz. Deus eu nem sei porque estou falando com Você. Talvez Você nem esteja olhando pela minha janela está noite. Quantas janelas esse mundo tem. Se não me ouvir agora fica no vento o meu registro. Secretária eletrônica celestial, espero que já exista por lá. Oh Deus as pessoas te chamam porque acham ainda loucura falar sozinhas. Mas e se eu não quiser te dar um nome. Se eu não fizer igual a todos eles e não decorar os mandamentos. Se as orações forem improvisadas no caminho, medrósas e comuns, angustiadas por um ombro amigo, ou simplesmente alegres e agradecidas como uma canção. Será que me ouves mesmo assim? Deus, eu estou sozinho em casa e não quero atender a porta hoje. Rebeldia minha, quero ver se estás mesmo em todos os lugares como dizem. Sozinho em casa então? Não. Não, porque brilham estrelas e sopra o vento e abrem-se flores, quebram-se ondas, amam-se os bichos, passam os rios, movem-se o sol e a lua em espetáculo. Sim Tu existes para mim também. Questionadora minha conversa Contigo eu sei. Oro tão diferente é fato. Mas amo cada grão de poeira e cada pólem. Por isto não me podem julgar os que Te dão um único nome, melhores do que eu não são pois eu Te vejo vivo, vivo em todas as coisas e eles talvez não, piores também não são, dão-Lhe menos trabalho certamente. É só por agora, vou ali sonhar pecados mas eu volto. Sei que isso não é problema. Em pecados sou igualzinho ao mundo todo.















jc